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Militaria

ALBUM FOTOGRÁFICO, MARECHAL ANGELO MENDES DE MORAES, 27 19 CM, MAIS DE 40 FOTOS, O Marechal Ângelo Mendes de Moraes (Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1894 Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1990) foi um militar e político brasileiro.Exerceu o cargo de prefeito do então Distrito Federal, de 16 de junho de 1947 a 24 de abril de 1951. Durante sua gestão, foram construídas o Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e o Estádio do Maracanã, inaugurado em 1950 e utilizado no mundial de futebol naquele ano.Também governou, brevemente, o extinto território de Fernando de Noronha de 13 de fevereiro a 18 de junho de 1943.Nasceu no Rio de Janeiro, no então Distrito Federal, no dia 17 de dezembro de 1894, sendo filho de Antônio Mendes de Morais e de Eugênia de Queirós Morais. Ingressou na Escola Militar do Realengo em maio de 1913 e declarado aspirante-a-oficial da arma de artilharia em abril de 1918.Promovido a capitão em novembro de 1922, combateu, no Amazonas, a Revolta de 5 de Julho de 1924. Em fevereiro de 1928 foi promovido a major e em junho do ano seguinte foi transferido da artilharia para a arma da aviação do Exército, tornando-se chefe de gabinete da 1ª Divisão da Diretoria de Aviação do Exército e membro da comissão encarregada da instalação do 2º Regimento de Aviação.Promovido a coronel em setembro de 1938, em dezembro foi designado para estagiar na Itália e na Alemanha a convite dos governos daqueles países. Com a criação do quadro do Ministério da Aeronáutica em janeiro de 1941, optou pela permanência no Exército, passando a servir no Ministério da Guerra.Promovido a general-de-divisão em agosto de 1946, em junho do ano seguinte foi nomeado prefeito do Distrito Federal pelo general Eurico Gaspar Dutra, empossado em janeiro de 1946 na presidência da República. Deixou a prefeitura em março de 1951, já no governo de Getúlio Vargas. Reintegrando-se às funções militares, foi promovido a general-de-exército em agosto de 1952. No mês seguinte assumiu a chefia do Departamento Geral de Administração do Exército, cargo que exerceu até abril de 1953.Em 4 de maio de 1949, foi condecorado com o Grande Oficialato da Ordem do Mérito Aeronáutico1.Também em agosto de 1954, Mendes de Morais participou das articulações militares que visavam a obter uma solução para a crise política do governo de Getúlio Vargas. Nos diversos encontros que se sucederam, ficou decidido que Vargas deveria ser afastado do poder com um pedido de licença ou renunciando em favor do vice-presidente João Café Filho.Em setembro de 1954, Mendes de Morais foi designado para a chefia do Departamento Técnico de Produção do Exército. Em novembro de 1955, participou do movimento militar liderado pelo general Henrique Teixeira Lott que visava, segundo seus promotores, barrar uma conspiração em preparo no governo e assegurar a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek.Em setembro de 1956, o Departamento Técnico de Produção do Exército, chefiado por Mendes de Morais, passou a denominar-se Departamento de Produção e Obras. Nas eleições de outubro de 1958, foi eleito deputado federal pelo Distrito Federal, na legenda da coligação formada pelo Partido Social Progressista (PSP) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN). Em dezembro seguinte deixou a chefia do Departamento de Produção e Obras para assumir, em fevereiro de 1959, uma cadeira na Câmara dos Deputados.Ângelo Mendes de Morais, Paris, 1946.Com a transferência da capital federal para Brasília em abril de 1960, e a criação do estado da Guanabara, passou a representar esse estado na Câmara. Desligou-se da bancada do PSP em março de 1961. Em outubro de 1962 candidatou-se a deputado federal pela Guanabara na legenda da coligação formada pelo Partido Social Democrático (PSD) e pelo Partido Social Trabalhista (PST), obtendo a primeira suplência. Deixou a Câmara ao final de seu mandato, em janeiro do ano seguinte, voltando a ocupar uma cadeira como suplente de novembro de 1963 até o início de março do ano seguinte.Apoiou o movimento político-militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart. Até 1965 foi vice-líder do PSD na Câmara Federal. Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), assumindo a vice-liderança da bancada desta agremiação política na Câmara Federal a partir de março de 1966. Nessa legenda candidatou-se a deputado federal pelo estado da Guanabara nas eleições de novembro de 1966, obtendo novamente a primeira suplência.Deixou a Câmara em janeiro de 1967 e em março seguinte assumiu efetivamente o mandato.Findo seu mandato parlamentar em janeiro de 1971, deixou definitivamente a Câmara. Com a extinção do bipartidarismo em novembro de 1979 e a conseqüente reformulação partidária, filiou-se, em maio de 1981, ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).Em sua carreira militar foi também adido militar do Brasil no Peru, na França e na Itália, passando para a reserva no posto de marechal. Foi ainda delegado à Conferência de Paz de Paris, membro fundador do Parlamento Latino-Americano e membro da Comissão Parlamentar de Genebra, na Suíça, tendo desempenhado várias missões nos EUA, Chile e Alemanha.Casou-se com Débora Mendes de Morais, com quem teve um filho e faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 1990.

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Tipo: Militaria

ALBUM FOTOGRÁFICO, MARECHAL ANGELO MENDES DE MORAES, 27 19 CM, MAIS DE 40 FOTOS, O Marechal Ângelo Mendes de Moraes (Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1894 Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1990) foi um militar e político brasileiro.Exerceu o cargo de prefeito do então Distrito Federal, de 16 de junho de 1947 a 24 de abril de 1951. Durante sua gestão, foram construídas o Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e o Estádio do Maracanã, inaugurado em 1950 e utilizado no mundial de futebol naquele ano.Também governou, brevemente, o extinto território de Fernando de Noronha de 13 de fevereiro a 18 de junho de 1943.Nasceu no Rio de Janeiro, no então Distrito Federal, no dia 17 de dezembro de 1894, sendo filho de Antônio Mendes de Morais e de Eugênia de Queirós Morais. Ingressou na Escola Militar do Realengo em maio de 1913 e declarado aspirante-a-oficial da arma de artilharia em abril de 1918.Promovido a capitão em novembro de 1922, combateu, no Amazonas, a Revolta de 5 de Julho de 1924. Em fevereiro de 1928 foi promovido a major e em junho do ano seguinte foi transferido da artilharia para a arma da aviação do Exército, tornando-se chefe de gabinete da 1ª Divisão da Diretoria de Aviação do Exército e membro da comissão encarregada da instalação do 2º Regimento de Aviação.Promovido a coronel em setembro de 1938, em dezembro foi designado para estagiar na Itália e na Alemanha a convite dos governos daqueles países. Com a criação do quadro do Ministério da Aeronáutica em janeiro de 1941, optou pela permanência no Exército, passando a servir no Ministério da Guerra.Promovido a general-de-divisão em agosto de 1946, em junho do ano seguinte foi nomeado prefeito do Distrito Federal pelo general Eurico Gaspar Dutra, empossado em janeiro de 1946 na presidência da República. Deixou a prefeitura em março de 1951, já no governo de Getúlio Vargas. Reintegrando-se às funções militares, foi promovido a general-de-exército em agosto de 1952. No mês seguinte assumiu a chefia do Departamento Geral de Administração do Exército, cargo que exerceu até abril de 1953.Em 4 de maio de 1949, foi condecorado com o Grande Oficialato da Ordem do Mérito Aeronáutico1.Também em agosto de 1954, Mendes de Morais participou das articulações militares que visavam a obter uma solução para a crise política do governo de Getúlio Vargas. Nos diversos encontros que se sucederam, ficou decidido que Vargas deveria ser afastado do poder com um pedido de licença ou renunciando em favor do vice-presidente João Café Filho.Em setembro de 1954, Mendes de Morais foi designado para a chefia do Departamento Técnico de Produção do Exército. Em novembro de 1955, participou do movimento militar liderado pelo general Henrique Teixeira Lott que visava, segundo seus promotores, barrar uma conspiração em preparo no governo e assegurar a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek.Em setembro de 1956, o Departamento Técnico de Produção do Exército, chefiado por Mendes de Morais, passou a denominar-se Departamento de Produção e Obras. Nas eleições de outubro de 1958, foi eleito deputado federal pelo Distrito Federal, na legenda da coligação formada pelo Partido Social Progressista (PSP) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN). Em dezembro seguinte deixou a chefia do Departamento de Produção e Obras para assumir, em fevereiro de 1959, uma cadeira na Câmara dos Deputados.Ângelo Mendes de Morais, Paris, 1946.Com a transferência da capital federal para Brasília em abril de 1960, e a criação do estado da Guanabara, passou a representar esse estado na Câmara. Desligou-se da bancada do PSP em março de 1961. Em outubro de 1962 candidatou-se a deputado federal pela Guanabara na legenda da coligação formada pelo Partido Social Democrático (PSD) e pelo Partido Social Trabalhista (PST), obtendo a primeira suplência. Deixou a Câmara ao final de seu mandato, em janeiro do ano seguinte, voltando a ocupar uma cadeira como suplente de novembro de 1963 até o início de março do ano seguinte.Apoiou o movimento político-militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart. Até 1965 foi vice-líder do PSD na Câmara Federal. Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), assumindo a vice-liderança da bancada desta agremiação política na Câmara Federal a partir de março de 1966. Nessa legenda candidatou-se a deputado federal pelo estado da Guanabara nas eleições de novembro de 1966, obtendo novamente a primeira suplência.Deixou a Câmara em janeiro de 1967 e em março seguinte assumiu efetivamente o mandato.Findo seu mandato parlamentar em janeiro de 1971, deixou definitivamente a Câmara. Com a extinção do bipartidarismo em novembro de 1979 e a conseqüente reformulação partidária, filiou-se, em maio de 1981, ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).Em sua carreira militar foi também adido militar do Brasil no Peru, na França e na Itália, passando para a reserva no posto de marechal. Foi ainda delegado à Conferência de Paz de Paris, membro fundador do Parlamento Latino-Americano e membro da Comissão Parlamentar de Genebra, na Suíça, tendo desempenhado várias missões nos EUA, Chile e Alemanha.Casou-se com Débora Mendes de Morais, com quem teve um filho e faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 1990.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de São Paulo. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.

    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.Não aceitamos cartões de crédito ou débito

  • FRETE E ENVIO

    Despachamos para todos os Estados. Despesas e riscos com retirada e remessa dos lotes são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.